5 fases do amor e suas características
Todos queremos amor real e duradouro. No entanto, muitos casamentos se desmoronam e a maioria das pessoas não sabe o por quê. Eles acreditam erroneamente que escolheram o parceiro errado. Depois de passar pelo processo de luto, eles começam a buscar novamente. Mas a maioria das pessoas procura amor em todos os lugares errados. Eles não entendem que ao conhecer os diferentes estágios do amor, é mais fácil fazer com que o relacionamento funcione e dure por anos a fio.
Nas fases do amor, a paixão é sempre o começo
Apaixonar-se é o truque da natureza para que os humanos escolham um parceiro para que nossa espécie continue. É tão maravilhoso porque estamos inundados de hormônios como dopamina, oxitocina, serotonina, testosterona e estrogênio. Apaixonar-se, também se sente bem porque projetamos todas as nossas esperanças e sonhos em nossos amantes. Imaginamos que cumprirão nossos desejos, nos darão todas as coisas que não recebemos como crianças, e entregarão todas as promessas que nossos relacionamentos anteriores não cumpriram. Temos certeza de que nos manteremos apaixonados para sempre. Isso acontece porque estamos com os hormônios do amor, e não temos conhecimento de nada disso. Quando estamos apaixonados, descartamos os pensamentos e comentários negativos de outras pessoas. Quando duas pessoas estão sob a influência das paixões mais violentas, mais insanas, mais ilusórias e mais transitórias, eles são obrigados a jurar que permanecerão nessa condição excitada, anormal e cansativa continuamente até que a morte os separe.
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Nos estágios do amor, toda paixão evolui para tornar-se um casal
Nesta fase, nosso amor aprofunda-se e nos unimos como um casal. Este é um momento em que temos filhos e os criamos. Se passamos o estágio de criação de crianças, é o momento em que nosso vínculo de casal se aprofunda e se desenvolve. É um tempo de união e alegria. Aprendemos o que a outra pessoa gosta e expandimos nossas vidas individuais para começar a desenvolver uma vida de “nós dois”.
Durante esta fase, experimentamos menos extremos e temos a cura os sentimentos “apaixonados”. Nos sentimos mais ligados com os nossos parceiros. Nos sentimos aconchegados ao ambiente. O sexo pode não ser tão selvagem, mas é profundamente satisfatório. Nos sentimos seguros, atendidos, apreciados e queridos. Nos sentimos próximos e protegidos. Muitas vezes pensamos que este é o último nível de amor e esperamos que ele continue para sempre.
O estágio mais complicado do amor é a desilusão
Ninguém nos contou sobre o estágio 3 para entender a fundo sobre amor e casamento. O estágio 3 é onde os casamentos entram em colapso e, para muitos relacionamentos, esse é o começo do fim. Este é um período em que as coisas começam a se sentir mal. Pode ocorrer lentamente ou pode sentir que tudo começou a dar errado. Pequenas coisas começam a nos incomodar. Nos sentimos menos amados e cuidados. Nos sentimos presos e queremos fugir.
Nós nos tornamos mais irritados ou magoados e retraídos. Podemos ficar ocupados no trabalho ou com a família, mas as insatisfações se elevam. Perguntamo-nos onde a pessoa que uma vez amamos está. Desejamos o amor que já tivemos, mas não sabemos onde ele foi ou como recuperá-lo. Os parceiros passam a não se sentir realmente íntimos.
Este é um tempo em que muitas vezes ficamos doentes de corpo, mente e alma. Ambos começam a pensar em deixar o casamento por conta disso. Mas você não deve desistir, deve continuar. Quando você está passando pelo inferno, você não deve parar. Isso parece ser verdade para esta fase da vida. O lado positivo do estágio 3 é que o calor queima muitas das nossas ilusões sobre nós mesmos e nossos parceiros. Nós temos a oportunidade de nos tornar mais carinhosos e apreciar a pessoa com quem nos encontramos, e não as projeções que colocamos sobre eles como nosso “companheiro ideal”. E a chave para superar esse inferno astral do relacionamento é o diálogo.
Criando amor verdadeiro e duradouro
Um dos dons de enfrentar a infelicidade no estágio 3 é que podemos chegar ao cerne do que causa dor e conflitos. Como a maioria das pessoas, crescemos em famílias disfuncionais. Pais e mães disfuncionais projetam suas inseguranças nos filhos e nós, sem querem, reproduzimos boa parte dessas inseguranças e problemas.
As pesquisas demonstram de forma conclusiva que os traumas da infância podem afetar nossa saúde física, emocional e relacional. Você vai começar a relacionar os problemas que eles tiveram aos seus próprios, e buscar ajuda profissional pode ajudar – e muito – a superá-los para se tornar uma pessoa mais independente..
Vocês devem aprender a ser aliados para ajudar uns aos outros a entender e curar as feridas. Quando a cura começar, o amor e o riso que começará a fluir de novo. O diálogo vai unindo o casal em um só. E não há nada mais satisfatório do que estar com um parceiro que o vê e o ama por quem você é. Eles entendem que seu comportamento prejudicial não é porque você é malvado, mas porque você foi ferido no passado e o passado ainda vive com você. Quando melhor entendemos e aceitamos nossos parceiros, podemos aprender a nos amar cada vez mais profundamente.
O estágio onde a união faz a força
Ninguém precisa nos lembrar que o mundo não está indo muito bem. Há guerras e conflitos contínuos. A violência parece estar em toda parte. Mas agora é hora de olhar para o outro lado dessa pergunta. Se pudermos aprender a superar nossas diferenças e a encontrar um amor real e duradouro em nossos relacionamentos, talvez possamos trabalhar juntos para encontrar um amor real e duradouro no mundo.
Eu acredito que cada casal tem a oportunidade de usar o “poder de dois” para enfrentar algum aspecto dos problemas do mundo que tocam suas vidas. Vocês podem dialogar mais, entender melhor o mundo juntos. Nesse estágio, é quando o casal entende, finalmente, que mesmo com todas as diferenças, é completamente possível viver uma vida de amor pleno e muita paz.
Como vocês passaram por cada estágio do amor? Quais os desafios que vocês enfrentaram até passar por esses momentos?
Sobre o autor
André é formado em pedagogia empresarial e instrutor de Muay Thai e Kickboxing. Vaidoso, começou a se interessar por moda e estética ainda na adolescência, quando teve que perder peso para sair da obesidade. Quando foi morar sozinho, teve de aprender a lidar melhor com sua alimentação e mudar seus hábitos e rotina. Escreve sobre a rotina e hábitos masculinos desde 2012.
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